sábado, setembro 29, 2007

Recordar é viver

Imagens de Águeda que nos fazem recordar os espaços, as actividades, o convívio, o nosso crescimento, a nossa identidade. Vamos procurar fazer aqui, um certo baú das memórias espaciais de Águeda, sem preocupações de quantidade, mas sim de qualidade.

A piscina fluvial do Sport Algés e Águeda (filial do Sport Algés e Dafundo de Lx) reproduzida acima, foi durante dezenas de anos o espaço de aprendizagem de natação, convívio de verão e também de competição desportiva. Aqui aprendemos a nadar pela mão do saudoso Bério Marques, mas também tomámos o sabor dos primeiros "pirolitos" nas culturas juvenis, onde os mais velhos impunham a sua força e poder. A piscina fluvial dos anos 60/70 já não tinha plataforma e balneários do lado do campo de milho. Tinham sido construídos novos balneários do lado do Sardão. Estas imagens trazem-me à memória os saltos e mergulhos do saudoso Henrique Xavier, executados com risco e habilidade, mais tarde observados no "penico grande" da barrinha de Mira.

Vamos ... não importa como

Portugal vai participar na força da ONU e da União Europeia (UE) para o Chade e República Centro-Africana, «não estando ainda definido como», anunciou hoje o ministro português da Defesa, Nuno Severiano Teixeira.
«A resposta é positiva. Portugal estará presente, não está é definido como», afirmou Severiano Teixeira, em conferência de imprensa, no final do primeiro dia da reunião informal dos ministros da Defesa dos 27, em Évora, no âmbito da presidência portuguesa da UE.
...A Espanha, por exemplo, anunciou desde já que apenas participará com ajuda no transporte de forças, face ao «esforço grande» em missões deste tipo, enquanto a Alemanha anunciou que só dará apoio político. in Diário Digital 29.9.07
De memória Portugal esteve ou está em missões internacionais em países ou regiões como Afeganistão, Iraque, Balcãs (Bósnia-Herzegovina e Kosovo), Timor, Líbano, República Democrática do Congo, Sudão. Não está em causa a importância da solidariedade internacional para a manutenção da paz no mundo. Nem o apoio a políticas internacionais de suporte à ajuda e ao desenvolvimento das populações necessitadas. Mas, antes do contexto dos outros, importa reflectir sobre o nosso contexto. A nossa realidade, antes da realidade dos outros. É espantoso como um país em crise - económica, financeira e de confiança - está sempre aos saltos para integrar missões internacionais. Como é possível? É espantoso que enquanto médios e grandes países se recusam ou desculpam a participar nessas missões, Portugal é voluntário. Como é que um pequeno e periférico país, tem capacidade económica, logística e militar para responder a estes diferentes desafios?
Para uns tantos - políticos e ministros - pensarem que ficam bem nas fotografias da diplomacia internacional, o país corta no investimento, aperta o cinto, sufoca em impostos e impõem-se políticas sociais de 3º mundo. É triste se não fosse ultrajante e insultuoso.
Estas considerações não pretendem colocar em causa a participação portuguesa em missões internacionais. Agora com conta, peso e medida em função da nossa escala, potencial e posição geo-política na CE e no mundo. O resto são despesas públicas em nome de ideias políticas parolas...
Até quando?

sexta-feira, setembro 28, 2007

TGF, 28 de Setembro de 2007


Thank God is Friday, deve estar a pensar este meu companheiro de carruagem. Pelo menos era o que eu ia pensando, hoje pelas 6 da tarde, a caminho de casa, numa das vestugas carruagens da Lidingöbana, para aí com 50 anos.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Enquanto na lusa pátria se discute o duo mágico SL e JM, eis que...


encontrei o Lada ucraniano do antigo patrão do orgulho tuga no estrangeiro, estacionado irregularmente numa rua de Estocolmo (multas a 700 Sek, cerca de 70 €). O Sr. Abromovich andava disfarçado de ucraniano nas ruas de Estocolmo, zona de Hötorget, conhecida pela sua garrida praça de vendedores de frutas turcos, e de um restaurante onde se pode comer bacalhau, fresco, entenda-se. Para mais o dono, no alto dos seus quase 2 metros de gordura sueca, adora fado. Até rima, fado sueco com o fado da lusitânia terra, rendida aos feitos magníficos dos nossos emigrantes de sucesso do mundo da bola, facto importante, como se sabe, no índice de desenvolvimento de um país. Grande país este, como é que vou explicar esta aos suecos.

Bem e Mal

Bem
Pedro Santana Lopes abandonou uma entrevista que estava a dar à SIC Notícias sobre as directas do PSD, depois de ser interrompido por um directo relacionado com a chegada a Portugal do treinador José Mourinho (TSFOnline 27-09-07)
Parabéns Santana Lopes. Apetece-me dizer mesmo, obrigado.
Será que isto vai contribuir para uma diminuição das não notícias ao longo dos nossos noticiários?

Mal
Ricardo Costa, director da SIC-Notícias, a propósito do mesmo episodio (à TSF): “Ele resolveu, como é habitual nele, fazer um número um bocadinho espectacular que naturalmente hoje baterá os recordes do You Tube. Mas é uma decisão absolutamente inusitada e desproporcionada».
Caro Ricardo Costa, não é bonito aludir ao temperamento de uma pessoa para a descredibilizar, evitando falar das razões objectivas da sua atitude.
Além do mais, o homem era seu convidado. Se ele é assim “tontinho”, como subliminarmente quer deixar transparecer das suas palavras, mais tonto não terá sido quem o convidou para uma entrevista sobre assuntos sérios?

quarta-feira, setembro 26, 2007

Ainda a Carta Educativa de Águeda?

A Carta Educativa de Águeda (CEA) iniciou a fase de discussão e votação política. Não pretendendo escrutinar os seus conteúdos, importa salientar que se trata de um documento que é (devia) ser encarado como de valor estratégico para o pensar da educação e qualificação dos cidadãos do concelho. Uma CEA não é (não devia) ser unicamente um documento escrito para responder a quesitos da administração central ou regras da Comunidade Europeia. Muito menos como mero cartão de visita para candidatura a financiamentos de programas comunitários ou nacionais. Ela deveria encerrar uma oportunidade de analisar em profundidade, através da participação de técnicos qualificados na área da Educação, o empenhamento dos gestores dos agrupamentos de escolas, dos professores de diferentes níveis de ensino, dos pais e encarregados de educação, dos funcionários, dos presidentes das juntas de freguesia e de todos os cidadãos interessados, de forma a ser motivo de troca de ideias e opiniões para que o futuro que se decide não resulte de meros resultados de quilómetros, nº de alunos, rácios e custos financeiros. Num tempo de racionalização das decisões, estes procedimentos são instrumentais e não a razão das decisões. Algumas questões para as quais importaria encontrar respostas:
- Faz sentido agrupar no mesmo edifício vários níveis de escolaridade, abarcando um amplo leque etário?
- Qual a dimensão de escola sensata e pedagogicamente justificável, em termos de nº de alunos? 250? 500?
- Como responder à assimetria territorial do concelho face à dispersão demográfica da zona serrana?
- Como justificar a abertura do ensino secundário numa escola privada, quando temos na rede escolar duas boas escolas?
- ...
O debate exigido para qualificar a CEA, não se esgota na ideia de produzir um melhor documento sobre a rede escolar de Águeda. Mais importante do que isso, era ter "partido toda a pedra" com os Presidentes das Juntas de Freguesia, ter ouvido e dialogado com os Conselhos Executivos dos Agrupamentos de Escolas, auscultar e reflectir com os pais e seus representantes. Não estou a dizer que nada foi feito, mas sim que o CONSENSO EXIGÍVEL a partir do debate e da discussão franca e aberta, não é compatível com o facto de cada um de nós ..........ser a favor ou ser contra esta proposta de CEA.
O mundo há muito que deixou de ser branco ou preto...

terça-feira, setembro 25, 2007

Aliança italo-francesa



Eis dois artistas de tachos e espressos aqui em Estocolmo, perfeita conjução do eixo italo-francês no ramo gastronómico, os quais admiro muito. O de cima é o Chef Staffan, francês de Lyon, com costela húngara e da Lombardia italiana, dono de um pequeníssimo restaurante, o "Le train blue" que, pelo ambiente, parece saído de uma película do Louis de Funés. O Staffan, amigo de larga data dos joggings e de discussões cartesianas sobre a inenagável política gaulesa, costuma preparar umas Moulles aux frites de se tirar o chapéu, e o seu restaurante é o meu retiro, quando tenho saudades dos paladares do Sul. Pormenor curioso sobre o percurso do Steffan. Antes de se dedicar aos assuntos do estômago, era um alto quadro de uma multinacional francesa no ramo das telecomunicações, tendo antes passado pelo Extremo Oriente. Quando decidiram mudar as operações para o Reino Unido, achou que era altura de tentar outra coisa, lançando-se nesta aventura. Parece que para breve, já que prevê regressar à sua Lyon natal. Outro retiro por mim utilizado é de outro meu amigo, o Pino de Brindisi, na Drottningata, bem no centro de Estocolmo. O seu minúsculo café, se assim pode chamar a um sítio com um balcão ao comprido, no corredor do edifício sede da H&M sueca, é o local onde se bebe o melhor espresso de Estocolmo. E, diga-se, o mais barato, a 10 coroas (cerca de 1 Euro). É lá, quando temos visitas da lusa pátria, e as pessoas desesperam por um café que não seja de "saco", à sueca, que os levo ao sabor do café italiano. Aí, ao contrário do espírito cartesiano do espaço do Staffan e a sua agonia a tudo que seja Sarkozy, "húngaro" como ele, discutimos coisas mais trivais, como os últimos resultados do calcio ou observamos as belas ragazzas que vão passando.

BTT dá o exemplo



No domingo dia 30 Águeda vai ser invadida por bicicletas. A 2ª Maratona do Vouga em BTT é o motivo para que centenas de betetistas, transformem a cidade e as redondezas. Numa iniciativa, bem organizada pelo Clube de BTT do Vale do Vouga (http://www.maratonavaledovouga.com/). A prova é caracterizado por um excelente percurso, teve uma atempada e cuidada divulgação pública (incluindo sitio próprio) e as positivas referências ouvidas sobre a prova no ano anterior, são os ingredientes que funcionam como catalizadores para que Águeda, possa ter centenas de betetistas a pedalar nos seus belos trilhos. Parabéns aos organizadores pela iniciativa que coloca Águeda na senda dos grandes eventos de BTT. Pela nossa parte, prometemos participar na prova de 40 KM (que na realidade são 50 e muitos) com o grupo De_rotaincerta.btt e fazer da prova um grande momento de gozo e prazer da prática de BTT.
PS - Aqui do Bloguejudeu seremos 2 a participar ...

sábado, setembro 22, 2007

A caminho de Falkenberg



A caminho de Falkenberg, no Sul da Suécia, num comboio IC3 da DSB dinamarquesa. Esta região transfronteiriça, entre a Skåne sueca e a região de Copenhaga, é, na actualidade, uma das regiões mais dinâmicas na Europa. Para além de terem um dos PIB mais altos da CE, a região apostou fortemente nas indústrias da ciência, em particular nas biotecnologias e indústria farmacêutica, sendo já reconhecida como o "Medical Valley" europeu e um dos seus clusters mais dinâmicos, concentrando-se aí as principais empresas do ramo e respectivos centros de investigação e Universidades, como a de Lund, Gotemburgo e Copenhaga. A construção da ponte entre Copenhaga e a cidade sueca de Malmö encurtaram distâncias e aproximaram projectos, de índole económico-cultural e, no fundo, juntou duas regiões siamesas, senão vejamos. A Skåne, Scania em inglês, pertenceu até ao séc. XVIII à Dinamarca, tendo com ela grandes afinidades (por exemplo, a bandeira da região é a dinamarquesa, a risca em vez de ser branca é amarela). Quando se vem da capital, de Estocolmo, tem-se a agradável sensação que estamos em direcção à Europa continental, sendo as pessoas e os hábitos muito semelhantes aos dinamarqueses, extrovertidos, o que só tem de positivo, e, ao atravessar a ponte entre Malmö e Copenhaga, fica-se com a sensação que se está a ir de Almada a Lisboa, salvo seja, do que a entrar num outro país. A mobilidade humana entre ambas as regiões é impressionante, e todos os dias assiste-se a uma contínua migração de milhares de pessoas de cada um dos lados do estreito, para trabalharem em Copenhaga (os suecos), ou em Malmö e Lund (os dinamarqueses). A popularidade e a pujança desta nóvel/velha região tem chamado a atenção de outras regiões transfronteiriças europeias, incluindo o nosso Minho e a Galiza (o cluster auto), assinalando um novo rumo, de uma Europa cada vez mais feita de regiões do que de países. Daí não estranhar que nesta minha deslocação a Falkenberg ter, na ida, utilizado um IC3 dinamarquês, de Gotemburgo a Falkenberg, e, no regresso a Estocolmo, ter utilizado um X2000 sueco.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Um Periquita desfocado


Hoje, lendo o jornal Metro (invenção sueca), dou, passe a expressão, com a periquita. Talvez por ser segunda, malditas segundas, não foquei lá muito bem esta publicidade ao "nosso" periquita, o embaixador dos nossos vinhos neste canto europeu. Para mais, tratando-se de um país com monopólio estatal no que respeita a venda de produtos alcoólicos, os periquitas, branco e tinto, portam-se bem, sendo muito apreciados, comemorando por estes dias o seu 30 aniversário nestas paragens. Só como exemplo, o preço do branco está a 60 coroas suecas, cerca de 6,5€ e, segundo as autoridades suecas, parece que o consumo de bebidas alcoólicas cria problemas no fígado. De facto, estes suecos têm um fígado muito fraquito, é só vê-los às sextas, depois de uma semana religiosamente dedicada ao trabalho.

Pela mobilidade urbana ... e não só

Trata-se de divulgar um excelente blog que se centra no estudo e promoção de cidades cicláveis. A Acompanhar com muita atenção, face à qualidade da informação veiculada.

http://bicicletaportugal.blogspot.com/

De Scolari a ... Dalai Lama









Uma nova novela explodiu. A novela do soco do Scolari. Bateu não bateu. Foi ofendido não foi ofendido. O que é um facto é que houve telejornais com 30 (trinnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnta!!!) minutos dedicados ao tema e ao sujeito. O nosso PR também debitou palpite. Scolari para todos os efeitos é um profissional desportivo a trabalhar num país estrangeiro, relativamente ao seu, o que só por si deveria servir para se "aculturar em níveis mínimos" de socialização. É verdade que têm aturado tudo ao homem. Insultos e ofensas a outros treinadores portugueses. Insultos e má criação a jornalistas. Insolências e má educação para com toda a gente, numa postura de bronco. Tudo. Como se ele fosse efectivamente um treinador de futebol do outro mundo, ou alguém acima da média no meio futebolístico. O que se passou foi o exteriorizar do seu verdadeiro CV. Portanto não se queixem... porque "isto" foi só o "sargentão" no seu estado puro e verdadeiro. Obviamente que num país normal, em 24 horas ele já estava despedido com justa causa e eventual pedido de indemnização pela Federação Portuguesa de Futebol por perdas e danos... A mesma Federação de Futebol que acabou de punir com 1 ano de não convocação para a selecção de um jovem jogador por comportamento atentatório do fair-play ... tirou o cartão vermelho ao árbitro.

A tentativa, a agressão, o empurrão, o soco, a postura, a agressividade, a mentira continuada de um seleccionador nacional de futebol, essa será branqueada com a ajuda de uma boa agência de comunicação social...

Enquanto tudo isto o Dalai Lama , aqui vai na sua candura e simpatia, falando com este e aquele. Não se incomodando com o enorme ruído de uma diplomacia de visões curtas e rasteiras que pensa ganhar no comércio o que perde na postura política vertical e de dignidade humana. Para "não incomodar os chineses" o nosso governo decidiu não receber o Dalai Lama, ao contrário daquilo que tem acontecido com a maioria dos políticos europeus. A política tem sempre muitas visões e uma mais curtas do que outras...


A grande conclusão é que entre Scolari e Dalai Lama Portugal não vacila...

sexta-feira, setembro 14, 2007

Rush hour


As minhas odisseias pelo subsolo de Estocolmo. Hoje, por volta das 6 da tarde, a estação de T-Centralen parecia Calcutá. Avaria numa das linhas originou um pequeno caos. E logo numa sexta.

quarta-feira, setembro 12, 2007

E de repente, na Kungsgata, um artista português




Quem andasse pela Kungsgata, uma das principais avenidas de Estocolmo, na semana passada, dava de caras com esta marca portuguesa que tem vindo a revolucionar um produto por norma considerado menor, o papel higiénico. A Renova, passe a publicidade, conseguiu criar uma marca que já é uma referência na área da comtemporaniedade urbana, do design, sendo, até, alvo de case study por algumas Uni. ianques. Já agora, o preço em rea (saldo) era de de 79 coroas suecas, cerca de 8 Euros... É assim que se conseguem ninchos de mercado. Pena, não existirem mais exemplos destes por aqui.

terça-feira, setembro 11, 2007

17.15 de 11 de Setembro de 2007






Esperando o metro azul na estação de Östermalmstorg, uma das principais estações do T-bana (metro) da capital sueca.
Dia de tristes recordações. Já lá vão 6 anos, dos atentados de 11 de Setembro às torres gémeas de Nova Iorque.
Dia, também, da visita do Presidente Lula à Suécia à cata de negócios e apoio polítco para o papel cada vez mais visível do Brasil na cena mundial. A Suécia, grande consumidora de etanol, energia "limpa", precisa do etanol brasileiro, maiores produtores mundiais, que o diga o desgraçado Amazonas invadido pela cana de açucar, para os seus carros "amigos do ambiente". Não é por acaso que as duas marcas suecas de automóveis, Volvo e Saab, apresentam modelos híbridos à base de etanol como um dos principais argumentos de venda dos seus caros brinquedos. O "Bio Power" da Saab é um exemplo, e os suecos necessitam de etanol a bom preço para manter as suas consciências tranquilas de "bons" cidadãos ambientalistas.

domingo, setembro 09, 2007

Navegando pelo Báltico


Skärgård, arquipélago de Estocolmo, vindo da ilha de Vaxholm em direcção a Estocolmo.

sábado, setembro 08, 2007

8 minutos para Ropsten



30 metros debaixo do solo de Estocolmo, na estação de Karlaplan, zona de Estocolmo onde Bergaman chegou a viver, esperando o Metro para Ropsten.

quinta-feira, setembro 06, 2007

O centrão, o dinheiro e o perdão

O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa não encontrou razão para a abertura de um inquérito-crime no caso Somague-PSD. A resolução avançou ainda que o caso de eventual financiamento ilegal pela empresa ao PSD pode ser reaberto… se surgirem novos elementos. in Primeiro de Janeiro 6.9.07
Era o que faltava. Financiamento ilegal? Contrapartidas obscuras? Incomodar uns senhores que até estiveram nisto numa de ajudar os coitadinhos dos partidos, sempre tão carentes de uns trocos. Pagaram uns autocolantezinhos e uns slogans manhosos. Claro que a solidariedade do centrão teve de funcionar na mais completa das perfeições, já que "temos que ser uns para os outros", blablablabla ... "agora tu, depois eu", blablabla... "hoje eu, amanhã tu" ...
O país, "isto" está como está porque casos como este conseguem passar na sociedade como uma brisa do vento, sem problemas, na maior das desfaçatezas própria de uma república das bananas. Tenho cá para mim de que este caso já não "passava" desta forma no Brasil ...
Biba o centrão, o partido que está sempre à mão...

Gelado de leitão

A 14ª. Festa do Leitão à Bairrada cá do burgo, foi este ano surpreendida por uma novidade. Um gelado com sabor a leitão à bairrada. É verdade que já aqui tínhamos dado nota de uma proposta de sandes de frango à leitão da bairrada. Mas agora o gelado ... Antes de mais é uma proposta incompleta, porque quando se apresenta um gelado com sabor de leitão à bairrada, é imprescindível completar o naipe. Como por exemplo um gelado de sabor a coiratos, um gelado com sabor a rojões, um gelado com sabor a torresmo, um gelado com sabor a chouriço. Só assim a oferta gastronómica pode dar uma ideia dos sabores gelados a retirar de um animal que nenhum de nós se imagina a lamber ...

Águeda ao sul


A D'Orfeu marcou presença ao sul, através do grupo "Toques do Caramulo", que animou uma das noites de Tavira.


Imagens estivais