Fantástico
A ministra da Educação veio a Águeda inaugurar a nova biblioteca da escola Fernando Caldeira, que entretanto vai acabar por ir “abaixo” uma vez que a Câmara Municipal tem um projecto para construir um novo edifício escolar. in Região de Águeda de 12.3.09
Uma novidade fantástica. Águeda marca pontos nesta nova visão, do investimento público na área da Educação. Contrariamente ao que tínhamos referido, a biblioteca recentemente inaugurada, não será poupada ao camartelo. Será mesmo, dentro de pouco tempo, demolida. Perante a natureza destes novos dados equipas completas de investigadores da área de Planeamento da Universidade de Xen Piang (China), Alala (Índia) e Muzzafarabad (Paquistão) estão a caminho de Águeda com o objectivo de "in loco" verificar a veracidade da informação, mas acima de tudo, para conhecer e analisar as variáveis tidas em consideração em tão arrojado momento do planeamento estratégico da cidade. Alguns dos investimentos públicos em curso, na China, Índia e Paquistão aguardam neste momento dados das equipas que se deslocaram a Águeda, a fim de serem tomadas decisões ao nível de continuar a construção, demolir já, construir e demolir depois ou constuir fazer inaugurações e demolir depois... Os investigadores mantêm tudo em aberto, manifestando enorme curiosidade pelos dados que pretendem recolher em Águeda. Como já vem sendo referido em revistas internacionais de ordenamento do território, planeamento urbano e obras públicas, "the Águeda case", como vem sendo identificado, pode constituir-se como uma nova visão ao nível do planeamento estratégico do investimento público. Isto porque por esta nova visão, pode passar, uma das formas de superação da crise económica e financeira que nos assola, através da simples ideia "fazer, demolir, voltar a fazer" que já começa a circular em alguns meios sob a sigla FDVF. Apenas em restritos meios financeiros e políticos ligados a visões de "Velhos do Restelo" se colocam dúvidas e preocupações acerca desta nova visão de planeamento estratégico, por esta poder colocar em causa o equilíbrio orçamental, o grau de endividamento das instituições e o deficit público... Mas o que é isso, colocado ao nível de ideias arrojadas e inovadoras como as do FDVF? Nada.
2 comentários:
Fantastico é o teu post. Obrigado Rui. E força na denùncia!
Caro "Douro"
São visões locais que reflectem muito daquilo que nos transformámos como país. Porque situações como esta, só mesmo para encarar com ironia...
um abraço
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