Patético
O ministro que foi candidato do PS a deputado por Aveiro, por se lembrar em criança de vir passar férias a Espinho junto aos comboios, perante a anunciada falência da empresa Quimonda refere que "Vamos tentar recuperar os apoios ... já esperava o processo de insolvência com que a Qimonda avançou hoje ... o Estado vai tentar recuperar os apoios financeiros dados à empresa. Apoiámos esse projecto desde o primeiro dia ... punha Portugal na vanguarda da indústria de semicondutores... Mas que não haja a mínima dúvida: o apoio que nós demos, vamos tentar recuperá-lo até ao último tostão" in Diário Digital 27.3.09.
Num processo em que a empresa-emblema do governo foi apoiada de todas as formas (não contando as viagens de Falcon à Alemanha), este natural desenlace, só vem comprovar a qualidade das nossas lideranças que perante um quadro de mudanças, são incapazes de visões prospectivas mínimas e se encontram ao alcance de qualquer investidor (desde que seja estrangeiro...). O país observou como infelizmente para os seus trabalhadores e a economia nacional, uma empresa pode passar de modelo a apresentar, de foco de todas as atenções e apoios, quase numa cegueira bacoca e parola, para uma normal bancarrota em que os milhões que o Estado investiu devem ser vistos por um canudo não de Braga mas talvez de Bragança...
O país está como está, pelo conjunto de Quimondas ao longo dos anos. Pela decisão fácil, pouco sustentada e frágil. Como é possível apresentar ainda há menos de 1 ano a Quimonda como o expoente do futuro da indústria portuguesa e chegarmos onde chegámos?
Num país de berardos, finos e quimondos a culpa será sempre do Sr. António contínuo do Ministério da Economia... Assim nos querem sempre fazer crer.
1 comentário:
Ah, grande Rui, é assim mesmo!
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