sábado, julho 11, 2009

CONSTÂNCIO - O Super Ego infalível

O Governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio (VC) tem um auto-conceito pessoal e profissional distorcido, exagerado e demasiado "pavoneado". Depois de tudo o que ao longo do tempo se foi sabendo, no BCP, ... no BPN ... e mais recentemente no BPP, tem a distinta ousadia de vir para a praça públicar contestar e emitir juízos de valor acerca do relatório da Comissão ao "caso BPN" que desenvolveu os seus trabalho na Assembleia da República. Se os deputados não são inquestionáveis, nem imunes à "chicana política", deveria existir alguém no país político que pusesse VC no sítio, que é o de alto quadro da administração pública. Logo não podendo assumir o papel de palpiteiro tipo Professor Marcelo. O Governador do BP é um responsável que tem de responder perante os portugueses acerca da supervisão do sistema bancário e financeiro e não alguém que de cima do seu "ego inchado" alimentado por estudos, gráficos e simulações, se sente com autoridade para questionar um trabalho de meses dos legítimos representantes dos portugueses. Neste país de faz de conta é preciso lembrar ao governador do Banco Central mais bem pago, que guarde o seu ego para o Largo do Rato ou ...
Analisemos estas frases:
O governador do Banco de Portugal considerou ontem que os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN "não tiveram a componente técnica suficiente para lhes conferir inequívoca objectividade e credibilidade".
Vítor Constâncio assegurou que o Banco de Portugal está "seguramente entre as melhores instituições do país e desempenha funções importantes para a estabilidade e progresso da economia portuguesa". Nesse sentido, considera normal que "uma parte da opinião pública se interrogue sobre o exagero e o empenho na tentativa de demolir a instituição, e sobre o facto de responsáveis políticos de todos os partidos terem fomentado ou permitido que o Banco de Portugal tenha sido usado como instrumento de combate político".
Vítor Constâncio considerou ainda que os trabalhos desenvolvidos pela comissão parlamentar ao longo dos últimos seis meses perturbaram o processo de investigação que está a ser conduzido pelo supervisor.

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