Tugália - nova província ...
Há poucos dias ouvia no auto-rádio a discussão acerca da entrada da espanhola Iberdrola no acesso a orgãos de gestão estratégica da EDP. Passando por cima das poucas vergonhas de todos os pinas mouras deste país, da deriva estratégica em redor do sector enérgético nacional, da imberbidade gestionária das nossas empresas públicas face à concorrência espanhola, da continuada política de "esmifrar" amavelmente consumidores e empresas, houve uma dimensão que me impressionou sobremaneira. Algo que está a crescer como um remoínho crescente, sustentado e parece que imparável. As pessoas, os cidadãos comuns perante a incompetência continuada, a corrupção descarada, as opções políticas de investimento disfarçadas de "erros" e objectivamente corrupções descaradas, PREFEREM AQUILO QUE PERSPECTIVAM COMO A DECISÃO E COMPETÊNCIA ESPANHOLA.
Aceita-se passiva e serenamente que perante esta desmesurada incompetência técnica e política ...antes os espanhóis.
Do ponto de vista político entendo que a chegada a este ponto deve merecer reflexão e principalmente uma profunda REFUNDFAÇÃO desta pardidocracia alicerçada em truques saloios que todos nós já vimos noutros filmes. Hoje o "boyismo" para além de instalado é tolerado e faz parte da cultura dominante dos partidos do centrão.
Como desfazer este nó? Como desmanchar estas teias de cumplicidades? Como desarticular redes complexas de interesses instalados que vão das autarquias, ao futebol, à construção civil, às obras públicas, aos fundos estruturais, às assessorias de comunicação e imagem, etc?
Não me considero um fundamentalista nacionalista. Sou cada vez mais um cidadão europeu, que se envergonha daquilo que nos caracteriza/distingue dos outros, como toque essencial.
Portugal dos pequeninos? A Grande Ibéria? Tugália província espanhola? Portugal quinta saloia da corrupção e aldrabices?
Aceita-se passiva e serenamente que perante esta desmesurada incompetência técnica e política ...antes os espanhóis.
Do ponto de vista político entendo que a chegada a este ponto deve merecer reflexão e principalmente uma profunda REFUNDFAÇÃO desta pardidocracia alicerçada em truques saloios que todos nós já vimos noutros filmes. Hoje o "boyismo" para além de instalado é tolerado e faz parte da cultura dominante dos partidos do centrão.
Como desfazer este nó? Como desmanchar estas teias de cumplicidades? Como desarticular redes complexas de interesses instalados que vão das autarquias, ao futebol, à construção civil, às obras públicas, aos fundos estruturais, às assessorias de comunicação e imagem, etc?
Não me considero um fundamentalista nacionalista. Sou cada vez mais um cidadão europeu, que se envergonha daquilo que nos caracteriza/distingue dos outros, como toque essencial.
Portugal dos pequeninos? A Grande Ibéria? Tugália província espanhola? Portugal quinta saloia da corrupção e aldrabices?
Vamos a ver...
1 comentário:
Não deixa de ter piada! O mercado, para os nossos dirigentes políticos, sejam eles do PS, incluindo ex-comunistas,ou do PSD, parece ser um mecanismo altamente eficaz para regular a actividade económica. Viva o mercado! Abaixo o Estado, que está obeso e ocupa muito espaço na vida económica do País! Hospitais empresariais, privatização de bens públicos essenciais, etc.,... Viva o mercado! Viva Portugal!
Onde está a piada? É que é exactamente o tal mecanismo "eficaz" de regulação que os nossos políticos tanto aplaudem que está a "meter" a Iberdrola" na electricidade portuguesa. Parece um espectáculo dos Marylin Manson: palmas no início, "ai Jesus!" a meio e "acudam-me" no fim.
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