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Mobilidade: Câmara de Lisboa investe cinco milhões de euros para pôr munícipes a pedalar
Lisboa.
A Câmara de Lisboa vai investir, nos próximos anos, cinco milhões de euros para criar 40 quilómetros de novas vias cicláveis e recuperar outras já existentes, anunciou hoje o presidente da autarquia. O projecto, apresentado na data em que se celebra o Dia Europeu Sem Carros, compreende um conjunto de iniciativas entre as quais um protocolo hoje assinado com a Administração do Porto de Lisboa (APL) para desenvolver uma pista ciclável com sete quilómetros, entre Belém e o Cais do Sodré, a inaugurar no próximo dia 05 de Junho de 2009.
O presidente da câmara, António Costa, salientou que parte da verba necessária (1,7 milhões de euros) deverá ser obtida através de fundos comunitários, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A pista ciclável na frente ribeirinha vai ser feita em parceria com a APL e deve mobilizar igualmente patrocínios privados, acrescentou o autarca.
"O porto é essencial à economia da cidade de Lisboa. Lisboa nasceu e existe porque tem este porto, mas ao longo destes 19 quilómetros é possível compatibilizar os diferentes usos da frente ribeirinha", afirmou, à margem da apresentação das novas vias cicláveis.
Depois deste primeiro troço, a pista vai ligar o Cais do Sodré a Santa Apolónia e, mais tarde, vai chegar até ao Parque das Nações. A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, sublinhou igualmente a importância do protocolo assinado entre a autarquia e a administração portuária, que "vai permitir o acesso a certos troços até agora interditos à fruição pública", melhorando o bem estar e a qualidade de vida dos cidadãos.
"Ao criar uma infra-estrutira ciclável contínua, dedicada e segura estamos a contribuir para a promoção da utilização da bicicleta como paradigma de um novo tipo de mobilidade mais sustentável", frisou a governante.
O plano de mobilidade da câmara de Lisboa prevê ainda a instalação de uma rede de 2500 bicicletas de uso partilhado, devendo as primeiras mil estar disponíveis em 2009 e as restantes até 2012, segundo o programa apresentada pelo vereador com o pelouro da mobilidade e vice-presidente da câmara, Marcos Perestrello.
O concurso público internacional vai ser apresentado quarta-feira na reunião de câmara e prevê que os operadores cumpram vários critérios, entre os quais garantir um tempo inicial de utilização gratuita de 20 minutos aos utilizadores que tenham adquirido um passe anual, a associação ao cartão Lisboa Viva e um horário mínimo de funcionamento entre as 06:00 e as 01:00.
O vereador com o pelouro dos espaços verdes, José Sá Fernandes, adiantou que, somando as novas pistas e as que serão recuperadas, Lisboa terá um total de quase 80 quilómetros de ciclovias.
Além dos 250 postos disponíveis para as bicicletas da rede de uso partilhado que vão ser criados mais 65 estacionamentos (http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=364310&visual=26&rss=0)
Para incentivar os utilizadores e "para as pessoas sentirem mais confiança", o município vai ainda lançar cursos para aprender a andar de bicicleta em meio urbano em colaboração com a Federação Portuguesa de Cicloturismo, acrescentou o autarca.
O presidente da câmara, António Costa, salientou que parte da verba necessária (1,7 milhões de euros) deverá ser obtida através de fundos comunitários, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A pista ciclável na frente ribeirinha vai ser feita em parceria com a APL e deve mobilizar igualmente patrocínios privados, acrescentou o autarca.
"O porto é essencial à economia da cidade de Lisboa. Lisboa nasceu e existe porque tem este porto, mas ao longo destes 19 quilómetros é possível compatibilizar os diferentes usos da frente ribeirinha", afirmou, à margem da apresentação das novas vias cicláveis.
Depois deste primeiro troço, a pista vai ligar o Cais do Sodré a Santa Apolónia e, mais tarde, vai chegar até ao Parque das Nações. A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, sublinhou igualmente a importância do protocolo assinado entre a autarquia e a administração portuária, que "vai permitir o acesso a certos troços até agora interditos à fruição pública", melhorando o bem estar e a qualidade de vida dos cidadãos.
"Ao criar uma infra-estrutira ciclável contínua, dedicada e segura estamos a contribuir para a promoção da utilização da bicicleta como paradigma de um novo tipo de mobilidade mais sustentável", frisou a governante.
O plano de mobilidade da câmara de Lisboa prevê ainda a instalação de uma rede de 2500 bicicletas de uso partilhado, devendo as primeiras mil estar disponíveis em 2009 e as restantes até 2012, segundo o programa apresentada pelo vereador com o pelouro da mobilidade e vice-presidente da câmara, Marcos Perestrello.
O concurso público internacional vai ser apresentado quarta-feira na reunião de câmara e prevê que os operadores cumpram vários critérios, entre os quais garantir um tempo inicial de utilização gratuita de 20 minutos aos utilizadores que tenham adquirido um passe anual, a associação ao cartão Lisboa Viva e um horário mínimo de funcionamento entre as 06:00 e as 01:00.
O vereador com o pelouro dos espaços verdes, José Sá Fernandes, adiantou que, somando as novas pistas e as que serão recuperadas, Lisboa terá um total de quase 80 quilómetros de ciclovias.
Além dos 250 postos disponíveis para as bicicletas da rede de uso partilhado que vão ser criados mais 65 estacionamentos (http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=364310&visual=26&rss=0)
Para incentivar os utilizadores e "para as pessoas sentirem mais confiança", o município vai ainda lançar cursos para aprender a andar de bicicleta em meio urbano em colaboração com a Federação Portuguesa de Cicloturismo, acrescentou o autarca.
Não discutindo as dimensões políticas nas suas vertentes económico-financeiras, no actual contexto da autarquia lisboeta, a ideia como exemplo nacional deve ser relevado. O facto de Lisboa assumir uma política de promoção da bicicleta na mobilidade urbana, pode ser um incentivo para outras autarquias, pela visibilidade mediática de tal iniciativa no país. Para lá da moda das bikes, Lisboa poderá ser um exemplo da adaptabilidade do uso das bicicletas numa cidade dita pouco favorável para o seu uso, por ser "a cidade das sete colinas".
Vamos aguardar a multiplicação sustentada destas políticas e ajudar às alterações de padrões de atitudes e comportamentos dos cidadãos.
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