O problema da estatística...
Pensava eu que ainda ia a tempo de participar na consulta ‘popular’ sobre a Carta Educativa de Águeda que teve lugar neste blogue, quando deparei com o anúncio de que a ‘enquete’ estava fechada. Tendo perdido a oportunidade de usufruir de mais um momento de democracia electrónica que as TICs nos propiciam, resta-me, como consolação, fazer uma análise dos resultados. Constato então que metade dos respondentes mostram-se favoráveis às propostas da Carta. Um quarto manifesta a sua oposição. Outro quarto fica-se pela indiferença (ou, como aconteceria no meu caso se tivesse tido oportunidade de votar, a opção teve a ver com a falta de informação sobre o assunto). Conclusão: não obstante a polémica que o documento tem suscitado, ele é apoiado por uma maioria muito significativa. Apesar da clareza desta conclusão, sinto que há qualquer coisa que não ‘bate bem’. Como o tempo escasseia, designadamente para usar coisas ‘esquisitas’ como ‘amostra’ e ‘significância’ estatísticas, fico-me por essa sensação do ‘não bater bem’, até porque ela é recorrente... é a sensação com que muitas vezes fico quando é feito uso de estatísticas nos meios de comunicação social.
PS: serve o presente PS para informar os leitores deste blogue que não é meu costume falar ‘abrasileirado’, como um certo cartoon publicado num jornal local poderá dar a entender.
PS: serve o presente PS para informar os leitores deste blogue que não é meu costume falar ‘abrasileirado’, como um certo cartoon publicado num jornal local poderá dar a entender.
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