Às vezes, no fim de uma semana de trabalho, apetece
fazer o que a menina do cartaz sugere, mudar de carreira. Pensando assim de repente, sei lá, por exemplo; ser avançado do grande FCP, reflectir sobre a Teoria Crítica de Adorno numa Universidade alemã, preferência Heidelberg (chatice, teria de aprender alemão), administrar o governo dos gémeos polacos (segundo a imprensa sueca, o primeiro desse país ainda vive com a mãe e, como bom menino católico, entrega-lhe o ordenado todos os meses), ou então, ter um café com um nome assim do género Pessoa, onde pudesse ler "O livro do desassossego" de Bernardo Soares em sueco (está traduzido), ao mesmo tempo que fazia torradas (como as do café Avenida em Águeda, que saudades) só para mim. Pronto, acabou a viagem, tenho que me concentrar novamente no paper que estava a preparar, estes anglicismos.
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