segunda-feira, março 02, 2009

Águeda, Carta Educativa, Escolas e algo mais

(imagem pedida de empréstimo de http://www.eb23-agueda.rcts.pt/aeaescolas.html)

Como nos lamentámos ao longo de algum tempo neste blog, a Carta Educativa de Águeda foi uma das 10 (dez!!!) últimas do país a ser discutida e aprovada. Aquilo que deveria ter sido um momento para pensar o futuro em termos da rede escolar e seu desenvolvimento, foi por uns aproveitado para "chicana política" e por outros como exercício de "autoritarismo bacoco". A perder ficou Águeda. O debate arrastou-se, nem sempre se centrou nas questões essenciais de uma Carta Educativa e agora, somos confrontados com informações não confirmadas, informações do tipo "diz-se que", informações do "ouvi dizer que", informações de "surgiu uma oportunidade" relativamente ao futuro da Escola EB 2/3 Fernando Caldeira de Águeda. Falo desta escola porque a Carta Educativa de Águeda diz na sua página 32 diz que "Não estão previstas quaisquer intervenções" e na última reunião do Conselho Geral Transitório do Agrupamento de Escolas de Águeda, também não existiam informações concretas e oficiais - o Sr Presidente da Câmara, a Srª Vereadora da Educação e a Técnica Superior da Autarquia membros de pleno direito do Conselho faltaram à reunião - e ao mesmo tempo ser voz corrente de que logo que a Srª Ministra da Educação inaugure o pavilhão recentemente remodelado da biblioteca da escola, se vai dar início á sua desintegração tendo em vista a construção de um novo edifício.
Assim, para quê definir Cartas Educativas? Para quê equacionar cenários prospectivos? Para quê colocar as pessoas a pensar e discutir, criando simulacros de participação pública?
Basta um qualquer telefonema. Basta um qualquer lembrete. Basta um qualquer ...
E zás, aqui vai uma escola. Assim se projecta um futuro feito de "repentismos e impulsos" e carente de estratégia e racionalidade. Pode uma escola ser decidida assim?
Como equacionar a concepção e planeamento de uma escola da cidade de Águeda na base de "impulse" e repentismos de decisão? Como pensar e projectar equilibradamente uma escola, que não pode ser um "aglomerado de salas de aula"? Como pensar e projectar uma escola que responda às actuais necessidades de Águeda?
Agenda 21 Local?
Participação pública?
Envolvimento da comunidade escolar?
Nem os orgãos de próprios de gestão e administração são capazes de informar do que se vai passar com o futuro da escola a partir de Junho. Assim se define o futuro, assim se respeitam as decisões colectivas, assim se cumpre o planeado, assim se pensa estrategicamente. De repente...

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