sábado, dezembro 31, 2005
Eu também acho ...
Eu também acho. Clubes e associações só com autorização central do regedor da freguesia. Podia ser assim. Associações comerciais e afins só podiam ser no Beco, por causa da feira mensal. Já associações industriais só seriam permitidas em Assequins por razões já reveladas pelo Dr Deniz nos seus estudos. Clubes de futebol só em Barrô para poder construir centenas de campos no Vale do Cértima. Associações e actividades ligadas ao cinema e multimédia só seriam permitidas em Fujacos atendendo à sua história ligada à produção audio-visual. No Teatro só o Orfeão de Águeda teria apoio para subir ao palco porque já faz teatro há muitos anos. As artes plásticas e nomeadamente a pintura ficaria centralizada na Falgarosa para que as suas lindas vistas, inspirassem os artistas. Mesmo o Carnaval só poderia ser festejado com apoios e com significado local em Fermentelos. Quem quisesse jogar ao Carnaval que fosse para Fermentelos. Quanto á Música seriam colocadas duas propostas sobre a mesa: a) fusão de todas as bandas formando a maior banda de música da Europa e arredores. b) disputa de uma maratona musical em que a banda que aguentasse mais tempo a tocar o "Malhão de Águeda" ficaria com o direito a ser a única e legítima representante da arte musical em Águeda. Quanto ás IPSS ligadas à infância e educação pré-escolar seria construída um hiper Jardim de Infância em Macieira de Alcoba em função das acessibilidades e como medida de combate à desertificação. Os cuidados aos idosos seriam da responsabilidade de uma única entidade localizada em Agadão terra de bons ares. A ocupação do tempo livre das crianças e jovens através da prática desportiva seria da responsabilidade de uma única entidade sediada em Fermentões.
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sexta-feira, dezembro 16, 2005
UEFA atribuiu Europeu sub-21 a Portugal e Águeda é uma das cidades-sede
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segunda-feira, dezembro 12, 2005
Bugas à superfície...
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A ver passar os comboios...
Hoje de manhã, parado no meio do tradicional engarrafamento das 9 horas em Aveiro, pus-me a pensar como seria bom ter um metro de superfície (com todo o conforto e frequência que a coisa exige) que me pudesse transformar num verdadeiro "commuter" Águeda-Aveiro-Águeda. Goradas as expectativas de 'desengarrafamento', estendi a reflexão e dei comigo a pensar na falência técnica da CP. Falência técnica? Apesar de não ser contabilista nem economista, uma empresa entra em falencia técnica quando, mais coisa menos coisa, não consegue cobrir as suas dívidas com o valor contabilístico dos activos. Cinco metros mais à frente... a CP não é uma empresa pública que existe, como a sua designação indica, para prestar um serviço público? Sim, pensei... logo, o Estado deveria assegurar a resolução do problema, o mesmo Estado que paga compensações financeiras a empresas privadas pelo serviço público que estas prestam (como é o caso da Fertagus que assegura a ligação ferroviária entre as duas margens do Tejo).
Mais cinco metros, e já com a rotunda do Hospital à vista... lembrei-me de um episódio ocorrido há uns tempos numa das minhas deambulações pela gélida Escandinávia. Estava num daqueles retiros que por vezes uns académicos arranjam a outras académicos para contemplar o Mundo, ou seja, no meio de nenhures, rodeado de neve e floresta por todos os lados, e, da janela do meu quarto, via, todos os dias, quatro vezes ao dia, duas na direcção de Ostersund, outras duas na direcção da fronteira Suécia/Noruega, um comboio a passar. Na maior parte das vezes... quase vazio, o que não admira numa região em relação à qual o Alentejo tem um densidade populacional extremente elevada. Será que a SJ (a CP sueca) já entrou em falência técnica? Só pode... a não ser que para os suecos seja mais importante prestar o tal serviço público do que assegurar a auto-sustentabilidade da SJ (já agora, para mim boa gestão pública não é assegurar auto-sustentabilidade, é gerir da melhor forma possível os recursos públicos que permitem prestar serviços públicos dignos.
A partir da rotunda, o trânsito desanuviou, a velocidade aumentou e... TGV. Um país que tem a sua transportadora ferroviária em falência técnica vai construir uma linha de TGV entre o Porto e Lisboa? 330 km? Deixem-me voltar às gélidas paragens: a Finlândia, o país mais competitivo do Mundo em 2004, com as contas nacionais todas em dia, tem cidades social e economicamente pujantes a mais de 900 km de Helsinquia, a capital (Oulu , por exemplo, a 620 km, é um dos grandes centros de I&D da Nokia). O tráfego ferroviário de passageiros é intenso e os comboios existentes (tipo pendolino) confortáveis e pontuais. Falem no TGV a um finlandês e a resposta mais certa é "Mikä?", ou seja "o que é isso?".
Estacionei o carro... ainda não consegui perceber como é que Aveiro, Águeda e outros municípios da região não agarraram com unhas e dentes o projecto do metro de superficie...
CR
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sábado, dezembro 10, 2005
sexta-feira, dezembro 09, 2005
O Homem da Rua de Baixo ...
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terça-feira, dezembro 06, 2005
Somos 3 ...
O BLOGUEJUDEU ganhou mais um elemento. Saudamos a aceitação do convite por parte do Carlos José que concerteza irá "postar" com a qualidade e pertinência que todos conhecem.
um abraço
e boas "postagens
Postado por Unknown às 2:28 da tarde 3 comentários
Estreia
Caro chief-blogger
Antes de mais, os meus agradecimentos pelo convite para "bloggar" no Bloguejudeu.
Apesar de assustado com a obrigatoriedade de fazer um post por semana (faz-me lembrar o Círculo de Leitores com a obrigatoriedade de comprar pelo menos um livro por mês...), espero poder participar activamente.
"Xu-ban-yan shang ba xiong ma"- é assim que, no dialecto de Shanghai, se diz Cartório Notarial.
CR
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domingo, dezembro 04, 2005
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Há mais mundo para lá da TV ...
UEFA visita Estádio Municipal
Ver as condições para a fase final do Europeu sub-21 de 2006 é o objectivo
Três representantes da UEFA estão de visita a Portugal, a fim de verificarem as condições oferecidas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), depois de apresentada a candidatura à organização da fase final do Europeu sub-21 de 2006. Águeda, Aveiro, Barcelos e Braga foram os estádios visitados
Goran Havik, Marcello Alleca e Pascal Cornu estão em Portugal desde domingo para cumprir, até esta quarta-feira, a visita aos estádios municipais de Águeda, Aveiro, Barcelos e Braga, assim como pelos centros de treino propostos pelo projecto da organização (quatro na zona de Braga e outros tantos na região de Aveiro).
A delegação do organismo que tutela o futebol europeu tem sido acompanhada por elementos da FPF: Álvaro Albino, enquanto coordenador do projecto, Cláudia Poças e Teresa Romão.
“A nossa missão é apresentar os locais à UEFA, esclarecendo dúvidas e explicando a estratégia que temos preparada para receber aquela que é a segunda mais importante prova europeia, a nível de selecções”, explicou Álvaro Albino.
O coordenador do projecto luso acrescentou que Portugal possui “todas as condições, quer seja ao nível logístico, de infra-estruturas, de comunicações, de hospitalidade ou até do próprio clima, para que o Europeu Sub-21 de 2006 seja uma grande festa”, caso a UEFA decida dar a organização à FPF.
A fase final do Europeu vai decorrer entre 25 de Maio e 6 de Junho de 2006 e o país anfitrião vai ser anunciado pela UEFA a 14 ou 15 de Dezembro, após reunião do seu Comité Executivo.
Portugal, Alemanha, França, Sérvia e Montenegro, Dinamarca, Holanda, Ucrânia e Itália, país detentor do título e também candidato à organização do Europeu, são as selecções apuradas para a derradeira fase da prova, cujo sorteio decorre a 8 de Fevereiro de 2006.
Autor: Região de ÁguedaFonte: internaTerça-feira, 29 de Novembro de 2005 - 18:40:07
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quinta-feira, novembro 24, 2005
Francisco Louçã em Águeda
Na foto podemos ver de perfil Vitor Gomes o "homem do Bloco" em Águeda.
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sábado, novembro 12, 2005
Souto do Rio - à espera do Peter
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sexta-feira, novembro 04, 2005
Opinião sobre Inglês no 1º Ciclo
“A Fonte” lança dúvidas sobre o processo do ensino do Inglês
Rui Neves, presidente da assembleia-geral da Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas de Águeda "A Fonte", justifica.
Para Rui Neves, presidente da assembleia-geral da Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas de Águeda "A Fonte", não há dúvidas que "a introdução do inglês como actividade extracurricular contribui para o enriquecimento da formação integral das crianças que frequentam as nossas escolas do 1º Ciclo" e que "é hoje uma mais valia fundamental no reforço das suas competências comunicacionais".
"Temos assim esperança que o programa de desenvolvimento do inglês, tenha a necessária sustentabilidade financeira e pedagógica, que lhe permita contribuir para o aumento dessas competências, por parte dos alunos que o frequentam", acrescenta o presidente da assembleia geral da Fonte.
"É nosso entendimento que será prematuro fazer juízos de valor acerca de um programa que está a dar os primeiros passos", diz Rui Neves, acrescentando que "enquanto cidadãos e pais, lamentamos que alguns aspectos do programa deixem dúvidas e inquietações". O que Rui Neves e a Fonte não percebem é "porque motivo se apostou na privatização do programa junto das escolas públicas?" e ainda "porque não se rentabilizaram recursos humanos com formação específica no desenvolvimento dessas competências, quando existem milhares de professores no desemprego?".
"Porque se moldou um programa que vai ser aplicado do exterior para o interior da escola do 1º Ciclo?" e "Como é possível que a escola do 1º Ciclo não tenha controlo pedagógico sobre um programa dirigido aos seus alunos?", são outras interrogações deixadas pelo presidente da assembleia geral da Fonte.
"O que virá a seguir? A escola contrata uma empresa de informática? Uma empresa de ciência? Um explicador de matemática?", frisa Rui Neves.
"Em Águeda e mais concretamente nas escolas abrangidas pelo Agrupamento de Escolas de Águeda (Águeda, Borralha, Assequins, Recardães, Vale Domingos, Castanheira do Vouga, Giesteira) a candidatura protagonizada pela liderança da Câmara Municipal de Águeda em parceria com o Agrupamento, tomou a decisão de apresentar um projecto contratualizado com uma entidade privada do ensino do inglês. Do ponto de vista pedagógico estamos perante uma actividade realizada na escola, mas que não é da escola/agrupamento. Uma actividade pedagógica que sendo uma aposta estratégica na área da educação, não é conduzida, dinamizada e avaliada pelos professores da escola e/ou agrupamento", refere Rui Neves, lançando nova interrogação: "estamos perante o início da descaracterização da escola como um todo e o advento da escola do 1º ciclo composto por partes desfragmentadas? Estaremos perante o fenómeno da subcontratação na Educação?".
"Não seria possível, também no inglês, desenvolver estratégias de articulação entre o 1º e o 2º ciclo de escolaridade?", interroga-se.
"Este conjunto de dúvidas e inquietações, decorrentes da própria filosofia da legislação do Ministério da Educação, foram colocadas formalmente junto de responsáveis do Agrupamento e da Câmara Municipal de Águeda", remata Rui Neves.
Autor: Região de ÁguedaFonte: internaQuinta-feira, 03 de Novembro de 2005 - 08:45:07
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Educação Física no 1º Ciclo Ensino Básico - a nossa dama
Esperamos que a história não se repita em Águeda, 3 anos depois.
Vamos a ver ...
Educação física nas escolas do 1º ciclo de Lisboa - Oportunidade de negócio ou baldio pedagógico?
Acabámos de conhecer as características da próxima intervenção da Câmara Municipal de Lisboa na área de educação física nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho de Lisboa. De acordo com a informação disponível será “concessionada” a uma empresa privada que intervirá com base num programa de Ginástica.
A Educação Física (EF) nas escolas portuguesas é hoje uma questão de formação, de saúde e de cidadania. De formação pelo seu papel ao nível da formação de crianças e jovens em termos de estimulação e desenvolvimento das suas capacidades motoras, sócio-afectivas e cognitivas. De saúde face ao papel que o movimento assume na nossa vida e à necessidade de manter um estilo de vida activo que se ganha pelos hábitos, atitudes e práticas desenvolvidas na escola. Não é mais possível dissociar hoje, uma vida activa da elevação de níveis de bem estar, saúde e qualidade de vida. De cidadania porque é a EF que pode proporcionar a todas as crianças e jovens uma diversidade de Actividades Físicas e Desportivas (AFD’s) a que algumas dificilmente teriam acesso. É a partir das actividades realizadas na EF que muitas crianças e jovens realizam aprendizagens que as fazem gostar, desejar aprender mais e vincular a uma prática regular das AFD’s ao longo da vida. A importância social e cultural das AFD’s exige condições para que todos a elas acedam independentemente das suas características individuais e sociais.Acabámos de conhecer as características da próxima intervenção da Câmara Municipal de Lisboa (CML) na área de EF nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) do concelho de Lisboa. De acordo com a informação disponível será “concessionada” a uma empresa privada que intervirá com base num programa de Ginástica. Um imperativo de consciência cívica e profissional, impele-nos a manifestar opinião, sobre os seus fundamentos de natureza pedagógica e científica. A nossa atitude é um misto de espanto, indignação e revolta. De espanto perante a completa desfaçatez com que se projectam iniciativas com estas características transformando uma área curricular, numa “oportunidade de negócio”. A EF no 1º CEB inicia uma área do currículo que acompanhará cada criança até ao 12º ano de escolaridade. As suas finalidades educativas não se confundem nem com a animação desportiva, nem com a busca e detecção de talentos desportivos. Esta área curricular visa promover o gosto, o prazer a satisfação de TODOS os alunos pela vinculação às diversas AFD’s, socializar a uma cultura motora onde as aprendizagens motoras se ligam com as atitudes e comportamentos suportados em valores ético-desportivos intrínsecos à sua prática. Como podemos atingir tais finalidades colocando uma área curricular na “alçada” de uma empresa ? Como podem “monitores desportivos” intervir no quadro institucional do currículo da escola do 1º CEB ? Como podem os professores do 1º CEB ser afastados da intervenção nesta área junto dos seus alunos ? De espanto perante o ignorar e desprezar de um trabalho anterior de supervisão e apoio à área de EF realizado por profissionais de EF e professores do 1º CEB ao longo de 12 anos com carácter regular e de forma sustentada (regularidade das aulas de EF, actividades de complemento curricular, políticas de recursos materiais, formação de professores, tarefas de supervisão pedagógica, organização de festas desportivas, convívios). Que avaliação foi feita deste trabalho ? Com que indicadores se renega o trabalho desenvolvido ? Como se pode substituir o trabalho de professores de EF e do 1º CEB junto dos seus alunos, por “monitores” ? De espanto perante o desconhecimento do programa da área de EF neste nível de escolaridade. Ele caracteriza-se por blocos programáticos baseados no eclectismo e diversidade de acordo com o desenvolvimento motor dos alunos. As suas finalidades e objectivos são os da participação e inclusão de todos os alunos, visando a sua evolução e não o “despertar de vocações” ou a “selecção dos melhores”. Valorizar uma actividade – a Ginástica – contraria toda a filosofia educativa do programa oficial em vigor. Como é possível uma autarquia local definir o currículo de uma área na escola do 1º CEB ? Como pode a decisão de um autarca-presidente e/ou autarca-vereador determinar a natureza do trabalho profissional dos professores do 1º CEB ? Como podem as autarquias locais em nome das suas competências de intervenção no âmbito dos recursos materiais das escolas do 1º CEB, pretender ir para além disso ? Onde pára o poder científico e pedagógico dos Agrupamentos de Escolas ? Onde pára o poder científico e pedagógico das escolas do 1º CEB ? Onde pára o poder científico e pedagógico dos seus professores ? Quando e como intervém a Inspecção Geral de Ensino sobre estes disparates no apoio às escolas do 1º CEB ? Que tem a dizer sobre esta questão claramente curricular o respectivo Centro de Área Educativa ? E a Direcção Regional de Educação ? E o Ministério da Educação ? Em Portugal data de 1875 a proposta de lei que considera obrigatória a disciplina de EF no ensino primário. As suas práticas ao longo dos tempos têm carecido de regularidade e consistência, caracterizando-se pela heterogeneidade das suas práticas. Desde 1992 esta área possui um programa oficial em vigor que tem sido o suporte de desenvolvimento de políticas de formação de professores em Universidades e Institutos Politécnicos, de políticas de apoio à EF no 1º CEB de autarquias locais (ex : CM do Seixal, CM Oeiras, CM de Condeixa e muitas outras), da dinamização de centenas de acções de formação na área de EF para professores do 1º CEB no âmbito do programa FOCO. Por isso pretender implementar um currículo diferente da área de EF na capital do país é afrontar todo o trabalho de formação e desenvolvimento da área de EF. Deste modo entendemos que todas as experiências educativas de apoio ao desenvolvimento da EF em Portugal na escola do 1º CEB não podem ser amesquinhadas e lançadas para o caixote do lixo da Educação em Portugal. As crianças das escolas do 1º CEB caracterizam-se por fortes necessidades de movimento, por estarem num período crítico do seu desenvolvimento e por frequentarem uma escola que deve responder com qualidade a essas necessidades. A área de EF tem de encontrar respostas inclusivas de todos os alunos, reveladoras do eclectismo das diferentes actividades ao nível das habilidades, comportamentos, atitudes e valores junto deles. Tal passa pela fundamental questão de TODAS as crianças de uma escola, de uma classe independentemente do seu sexo, idade, etnia, habilidade e/ou aptidão fruírem das práticas de AFD’s que contribuam para o seu desenvolvimento global. Distinguindo claramente aquilo que é a construção curricular da EF em cada escola do 1º CEB daquilo que é o “show off” para produção de imagens vistosas para a próxima edição da autarquia. Do nosso ponto de vista a EF das crianças portuguesas não pode ser um conjunto de actos efémeros, já que só a regularidade das práticas de AFD’s sustentam os benefícios em termos de qualidade de vida, saúde e bem estar. É fundamental que a natureza do enquadramento pedagógico-didáctico com carácter regular e sistemático se faça na escola do 1º CEB através dos seus próprios professores, com os enquadramentos que se considerem a cada momento mais ajustados.Num tempo de “pensamento único” sobre as práticas de AFD’s, em que surjam apenas valorizadas socialmente as realizadas ao mais alto nível competitivo por via das lutas de audiências (TV’s, rádios, portais de Internet), de tiragens (jornais, revistas), de clubites (SAD’s, transações de jogadores, empresários desportivos/dirigentes desportivos), importa salientar que Portugal tem das mais baixas taxas de vinculação desportiva da população (1). E que os benefícios das AFD’s advêm das suas práticas individuais e colectivas, por muitos milhões que se gastem em Portugal em bancadas de estádios e pavilhões...Porque nem sempre temos bem presente, a propósito das finalidades educativas da EF na escola do 1º CEB relembramos que “não é a prática do Pedro que serve o desenvolvimento da Ginástica” mas antes “a prática da Ginástica que deve servir o desenvolvimento do Pedro”...
(1) Portugal tem a valores de 1987 27% da sua população com vinculação desportiva. Trata-se de um dos valores mais baixos da Europa, longe dos 34% de Espanha, dos 74% da França, dos 77% da Suíça e da Alemanha. MARIVOET, S. (1998) In Aspectos Sociológicos do Desporto.
Autor do Artigo
Rui Neves
Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa da Universidade deAveiro
rneves@dte.ua.pt
Inf. sobre o artigo
Jornal "a Página"Nº 118
Ano 11 Dezembro 2002
Pag. 34
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terça-feira, novembro 01, 2005
UM SINAL - Deus escreve direito ...
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Gesto Orelhudo 2005
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quinta-feira, outubro 27, 2005
Placas esquecidas ou políticos lembrados nas placas
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sábado, outubro 22, 2005
Ganhámos ao "Espesso" ...
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Académica de Águeda - negação da história?!
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quinta-feira, outubro 20, 2005
Ciclovias precisam-se ...
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domingo, outubro 16, 2005
Águeda - obra prima de arquitectura industrial ...
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sexta-feira, outubro 14, 2005
Alta Vila - tesouro natural ...
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terça-feira, outubro 11, 2005
Mudança em Águeda ....
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sábado, outubro 08, 2005
Parabéns Região de Águeda
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ÁGUEDA - 10 de Outubro ...
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ÁGUEDA - verdade .......... ou ..........mentira ? (I)
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ÁGUEDA - verdade .......... ou ..........mentira ?
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quarta-feira, outubro 05, 2005
Águeda - campanha morna ...
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terça-feira, outubro 04, 2005
BLOGUEJUDEU - 100 visitas ...
Cada um comemora o que pode. O BLOGUEJUDEU começa por comemorar as 100 primeiras visitas, fazendo votos de maior participação e prometendo só voltar a comemorar ... com mais um zero (se lá chegar!!!).
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sábado, outubro 01, 2005
S. Sebastião na campanha com todos ...
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quinta-feira, setembro 29, 2005
III Cerciag em Movimento
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Pavilhão Multi-Usos - opinião antiga ... mas actual
- * a propósito de um “pavilhão multiusos” [1]
O concelho de Águeda caracteriza-se por uma dinâmica de associativismo desportivo que mobiliza para a prática das Actividades Físicas e Desportivas (AFD’s) um número alargado de cidadãos, em diversas modalidades e contextos. Possui história e tradição desportiva ao longo dos anos e através das mais diversas manifestações desportivas. Toda esta actividade em torno do fenómeno desportivo carece quanto a nós de uma análise e reflexão quando se perspectivam definições em termos de equipamentos desportivos públicos, nomeadamente através da intervenção do seu município.
POLÍTICA DESPORTIVA – uma necessidade
Para uma clara definição da intervenção na área das práticas das AFD’s há que explicitar uma orientação de finalidades e objectivos. Sem esta definição, as contradições, desencontros e protestos, possuem toda a legitimidade. Do ponto de vista conceptual, uma política desportiva municipal tem que deixar claro se pretende motivar os seus cidadãos para “desportistas de bancada” ou antes para praticantes activos independentemente da sua idade, aptidão, sexo e classe. O que está em causa é uma questão muito simples. Ou se pretende facultar aos cidadãos interessados os benefícios da prática das AFD’s (a nível da saúde, bem-estar, aptidão física, convívio, etc.) ou fomentar uma atitude passiva e contemplativa das AFD’s. É nosso entendimento que as AFD’s possuem hoje um valor para a totalidade da população, alicerçado na visão de uma prática com benefícios generalizados ao nível da aptidão física, saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Compreendemos que os tempos que vivemos são para alguns de “desportistas de sofá”, mas os valores, as razões, as características das AFD’s estão fortemente vinculadas à sua prática e fruição numa busca de prazer e satisfação pessoal capazes de proporcionarem a elevação da aptidão física, da saúde, bem-estar e da qualidade de vida.
Numa lógica de intervenção coerente as autarquias locais devem assumir que a sua política é de comprometimento para com a totalidade dos munícipes e que uma política desportiva, não se pode confundir e/ou reduzir à atribuição regular de subsídios financeiros, apoio a manifestações desportivas com maior ou menor cobertura televisiva, ou um qualquer “happening” desportivo. Esta perspectiva pressupõe que as AFD’s devem ser vistas como tendo uma dimensão plural, que não se esgota numa prática dirigida exclusivamente para os mais jovens, para os mais aptos, ou em contextos organizacionais formais. O facto de hoje as AFD’s terem o impacto social que possuem, liga-se também, a uma percepção abrangente das suas práticas sem exclusões de qualquer natureza. Uma política de desenvolvimento desportivo tem de contemplar assim, a totalidade das “pluralidades desportivas” em função de prioridades definidas e/ou opções políticas assentes em razões de racionalidade técnica devidamente fundamentadas.
As AFD’s são um bem social que adquire significado através da sua prática empenhada e participante e nunca via diferida quer seja através da leitura de jornais desportivos ou como mero espectador passivo e atento. Ninguém pode querer formar “desportistas de bancada”, por muito bem comportados que sejam...
EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS – definir prioridades
As infra-estruturas desportivas caracterizam-se por ser equipamentos cujo investimento deve ser avaliado em função do seu potencial de utilização e adequação no apoio ao desenvolvimento das práticas das AFD’s. Na maioria das situações o investimento em equipamentos desportivos, não se encontra justificado em opções de políticas desportivas claras e coerentes. Assim sendo, torna-se imprescindível obter consensos entre os intervenientes nos fenómenos desportivos, relativamente a concepções, políticas, prioridades, faseamento de acções e iniciativas. Os investimentos realizados sem o apoio de estudos que garantam a sua rentabilização desportiva, implicam riscos de estarmos perante a criação de “elefantes brancos”. Falemos claro. Qualquer política de equipamentos desportivos não pode ser implementada independente das dinâmicas locais de participação desportiva. Não poucas vezes, os investimentos públicos são realizados sem o apoio de estudos que garantam prospectivamente a sua rentabilização desportiva. Assim, qualquer política de estímulo ao desenvolvimento desportivo carece de raízes sólidas em termos de equipamentos desportivos. Que se estruturam em função da maior ou menor número de zonas verdes e espaços públicos; da obrigação de todas as urbanizações disponibilizarem espaços de acordo com a sua previsível densidade habitacional; da construção e conservação de pequenos e polivalentes espaços de multiactividades; da construção e conservação de espaços e parques infantis; da multiplicação de espaços polivalentes pelas freguesias do concelho, garantindo a acessibilidade à prática das AFD’s; de uma criteriosa e eficaz política junto das escolas do 1º ciclo do ensino básico, equipando-as com condições materiais para as aulas de Educação Física e demais práticas pelos seus alunos; da concepção e montagem de circuitos de manutenção que possam dar resposta a práticas de AFD’s indiscriminadas; da definição de circuitos velocipédicos que proporcionando segurança, honrem a tradição da indústria de duas rodas em Águeda. O que está em causa é conceber, planear e desenvolver uma verdadeira política de equipamentos e instalações desportivas, que aproxime Águeda dos valores de 4m²/habitante como padrão recomendado pelo Conselho da Europa, em termos de espaços e equipamentos desportivos. Portanto, defendemos que uma política de espaços e equipamentos de apoio às AFD’s se inicia com o passeio à porta de casa, com os espaços envolventes das edificações, com os pequenos espaços, com as zonas de lazer (evitando por exemplo o “assassinato público” do Parque do Souto do Rio como zona verde), com os jardins, com os espaços lúdico-desportivos infantis, com campos de pequenos jogos, com espaços polidesportivos, com os tanques de aprendizagem de natação, com salas de desporto e só depois com os pavilhões, as piscinas, os estádios, os complexos desportivos, pavilhões multiusos e cidades desportivas.
Os espaços e equipamentos desportivos devem obedecer a critérios de necessidade justificada pela actividade, faseados no tempo e prevendo elevados índices de utilização e polivalência de actividades.
CONHECIMENTO DA REALIDADE DESPORTIVA - fundamental
Uma política de equipamentos desportivos, não pode ser definida sem uma auscultação da oferta e procura das práticas das AFD’s. Tal constitui-se como um bom indicador de necessidades e carências.
O que se conhece sobre as AFD’s e a sua prática no concelho de Águeda?
Que estudos foram realizados? Como se caracteriza a utilização dos equipamentos existentes? Quais os equipamentos desportivos que têm uma taxa de ocupação superior a 50% do seu potencial horário? Quais as carências de equipamento e material desportivo das escolas do 1º ciclo do ensino básico do concelho? Quais as práticas mais pretendidas pelos praticantes? Quais as carências de espaços e equipamentos identificadas pelos clubes e associações? Que possibilidades existem de articulação com os equipamentos desportivos escolares? Em situação de eventual investimento em infra-estruturas desportivas, quais são os cenários de rentabilização desportiva desses equipamentos?
Uma política de investimento em equipamentos desportivos não se pode desligar de opções de desenvolvimento desportivo. Devem caminhar em paralelo, surgindo as prioridades de equipamentos e instalações de acordo com as dinâmicas de participação e vinculação desportiva.
Se hoje quase só vale o “desporto que dá na televisão” somos claramente pelo “desporto vivido”, por aquele que se sente, que proporciona benefícios, pela real vinculação e prática sistemática.
As AFD’s desenvolveram-se ao longo dos tempos para serem vividas e não só contempladas. É nesse sentido que emitimos opinião contra os equipamentos desportivos como “templos de contemplação” e alternativamente entendemos ser imprescindível apostar nos espaços e equipamentos de real utilização intensiva, beneficiando a maioria dos cidadãos na sua vinculação com a prática das AFD’s. De acordo com estudos de 1987 Portugal tem uma das mais baixas taxas de participação desportiva – 27 em cada 100 portugueses possuem actividade desportiva. Quando comparada com os 34 de Espanha, os 74 de França e os 77 da Alemanha e Bélgica, temos uma ideia do caminho a percorrer no sentido de criar condições objectivas para uma maior participação desportiva.
Julgamos que Águeda e a sua atractibilidade em termos de qualidade de vida também passam pela quantidade e qualidade dos espaços e equipamentos disponíveis para a prática das AFD’s, independentemente da sua localização no todo concelhio.
Esta breve reflexão, mais não pretende do que ser mais um contributo para a discussão alargada de algo marcante numa política desportiva municipal, como é a questão dos espaços e equipamentos desportivos.
Águeda
Novembro/98
Rui Neves
[1] Publicado in REGIÃO DE ÁGUEDA 20.11.98
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segunda-feira, setembro 26, 2005
Teremos um judeu em Belém ?
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sábado, setembro 24, 2005
Politica - fazer obras minúsculas...
Como seria uma campanha sem alusão ao betão?
Como seria discutir ideias e projectos que esquecessem esta forma peculiar em que parece apenas contar o princípio de "obra feita".... (leia-se estradas, rotundas e edificações)?
Como seria apresentar propostas políticas centradas nas pessoas? Na sua mobilização? Na sua participação?
Como seria falar do futuro sem imaginar "obra feita" ... mas antes envolvimento dos cidadãos?
Como seria fazer futuro com base em projectos mobilizadores de vontades, de resolução de problemas simples e constantes?
Como seria projectar as "obras minúsculas"?
Como seria pensar nas múltiplas "obras minúsculas" necessárias em todas as comunidades?
Os cidadãos estão fartos de "elefantes brancos" para encher manchetes de jornais....
Vamos a ver ...
Postado por Unknown às 3:39 da tarde 0 comentários
sexta-feira, setembro 23, 2005
Campanha ... ideias...projectos...
É possível fazer campanhas eleitorais sem falar/prometer BA?
É possível discutir o futuro para lá do betão?
É possível discutir o futuro para lá do alcatrão?
Que projectos, que ideias com as pessoas?
Que lógica de envolvimento participativo?
Que formas de corte drástico com passados de visões curtas e redutoras?
É possível discutir política em Águeda sem ser .....Hospital Novo.....Pavilhão Multi-Usos...
Vamos a ver....
Postado por Unknown às 5:11 da tarde 0 comentários
Debate Publico
Hoje há debate público dos candidatos à CMA. Que esperar do debate? Perspectivas desalinhadas acerca do desenvolvimento desta urbe? Busca da afirmação bairrista e paroquial centrada na defesa do "eu é que fiz"... Grandes divergências de opinião? Convergências de estratégias? Centração nas questões do desenvolvimento numa lógica de betão e alcatrão? Busca de convergência e consensos sobre o essencial?
Águeda que opções, que alternativas, que novas formas de fazer política?
Vamos a ver....
Postado por Unknown às 2:45 da tarde 1 comentários
Boas Vindas - convites
Este é o BLOGUEJUDEU espaço de todos para todos. Com a opinião de todos esperamos poder fazer circular ideias e opiniões sobre Águeda. Sua realidade, seus problemas e seus futuros...
PS - estou a iniciar-me na esfera bloguística ...muitos erros poderão ocorrer...
Postado por Unknown às 12:36 da tarde 2 comentários